quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Cruz e Ícone de Nossa Senhora da JMJ em Leopoldina

No dia 26 de novembro, sábado, a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora da Jornada Mundial da Juventude passaram por Leopoldina. De nossas paróquias participaram vários jovens, inclusive os irmãos de nossa fraternidade.
Muito animada, apesar da chuva, a festa envolveu muitos jovens das diversas paróquias da Diocese. Sem dúvidas, um momento de muita fé e animação dos jovens.
Uma réplica da cruz foi abençoada e enviada para nossa forania de Muriaé. Irá percorrer todas as paróquias da diocese. Em nossas paróquias estará nos dias 09 a 14 de fevereiro.





terça-feira, 29 de novembro de 2011

Nova casa de nossa Fraternidade em Juiz de Fora

Na manhã desta terça feira, 29, em conversa entre Frei Gilberto e Dom Gil Antônio Moreira, Arcebispo Metropolitano de Juiz de Fora, foi aprovada a abertura de uma casa de nossa Fraternidade em Juiz de Fora.
Nesta casa morarão os irmãos que, a partir de 2012, irão estudar Teologia. A previsão para inauguração desta nova fraternidade é final de janeiro do próximo ano.
A Dom Gil agradecemos a calorosa acolhida!


sábado, 26 de novembro de 2011

O que fizemos neste Ano Internacional das Florestas?

Estamos chegando ao final do ano que a ONU declarou como Ano Internacional das Flores. No Brasil, que pode ser considerado a maior reserva natural do planeta, há 516 milhões de hectares ocupados por áreas florestais, cerca de 60% do território nacional.
Frente a esses números, é tempo de perguntarmos a nós mesmos: o que podemos fazer pelo meio ambiente? Qual nossa parcela de responsabilidade nos problemas decorrentes das mudanças climáticas?
Assista ao vídeo:

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Advento de nós mesmos

Neste final de semana iniciamos o Tempo do Advento. Tempo de espera, tempo de conversão, tempo de recomeçar. Preparemo-nos para o Natal do Senhor! Para início de conversa publicamos aqui uma reflexão do teólogo Leonardo Boff.


Hoje ainda é Advento

Advento significa preparação para a vinda do Messias na carne quente e humana de Jesus Cristo na festa do Natal. Advento simboliza ainda a preparação da humanidade para a chegada do Salvador do Mundo. E Ele já veio. Por isso não deveria em si haver mais o tempo do advento. O tempo da espera e das trevas já passou e andamos à luz do Esperado que já irrompeu.

Porque então festejamos ainda o advento? Não é só um rito litúrgico e um tempo que prepara o Natal? Não. O advento é também o nosso tempo, depois da encarnação de Deus. É verdade que Deus veio de forma definitiva para dentro de nossa pequenez, mas, apesar disso, Ele é sempre aquele que ainda deve vir e continua chegando para cada um e para todo o mundo.

Cada um vive no Antigo Testamento de si mesmo porque vive na imperfeição e no pecado, no desejo da redenção e na ânsia do Libertador. Os tempos messiânicos foram inaugurados com o Messias Jesus, mas não se completaram ainda. Não é ainda verdade aquilo que Isaías sonhou para os tempos ridentes do Messias; o lobo ainda não é hóspede do cordeiro, a pantera não se deita ao pé do cabrito, nem o touro e o leão comem juntos; não é verdade ainda que a vaca e o urso se confraternizam e o leão come palha com o boi; não é ainda verdade que a criança de peito brinca à toca da serpente e o menino crescidinho mete a mão no buraco do escorpião (Is 11, 6-8).

Numa palavra: a reconciliação do homem com o outro homem e com a natureza é ainda um suspiro dolorido. Cremos que fomos libertados por Jesus Cristo, entretanto, nos sentimos tão pecadores como o homem pré-cristão. Não se realizou a profecia de Jeremias para o nosso tempo, de que Deus colocaria no nosso interior a sua lei santa e Ele mesmo a escreveria em nossos corações (Jr 31,33).

Toda esta situação nos convence: hoje é ainda advento. Temos que esperar a vinda de Deus que modificará o estado calamitoso deste mundo realizando os sonhos dos antigos profetas e as nossas próprias esperanças. Cada ser humano carrega dentro de si uma riqueza que não alcança ser mostrada durante nosso percurso terrestre. Não nos realizamos totalmente, por mais que nos esforcemos. Estamos sempre no advento de nós próprios. 

Mas um dia, tudo florescerá em nós quando Deus mesmo se revelar a nós próprios; então não haverá mais advento; será Natal eterno; Deus terá nascido e se revelado definitivamente dentro de nosso coração. O advento cristão professa: em alguém, em Jesus, Deus se manifestou totalmente. Nele a espera expirou. Para nós, advento significa então: esperar e preparar-se para aquilo que se revelou em Cristo se revele também em nós. Enquanto isso não acontecer, suplicamos como os primeiros cristãos: Vem, Senhor Jesus! Vem! É o nosso advento cristão.

Leonardo Boff. In: www.franciscanos.org

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

11 Mitos sobre a Fome


Um dos mitos mais comuns sobre a fome é que não há alimentos suficientes no mundo. Na realidade, há.  A fome é muitas vezes uma questão de acesso.Não há comida o suficiente para alimentar o mundoA maioria das pessoas com fome no mundo vivem na ÁfricaDeve-se sobretudo a secas e outros desastres naturais - Estas ideias falsas reflectem um conjunto de conceitos errados sobre a fome. A seguir 11 desses mitos mais comuns e a verdade que escondem.  (Fonte: WFP)


Mito 1: Não há comida suficiente para alimentar a população mundial. 
Realidade: Existe comida suficiente no mundo de hoje para que todos possam ter a nutrição adequada para uma vida saudável e produtiva. Entretanto, é preciso que a produção e a distribuição de alimentos seja mais eficiente, sustentável e justa. Isso significa apoiar pequenos agricultores – que são maioria nos países em desenvolvimento – e assegurar que eles tenham acesso adequado aos mercados para que possam vender seus produtos.

Mito 2: Resolver o problema da fome significa garantir que as pessoas tenham o suficiente para comer. 
Realidade: Fome também envolve que tipo de alimento você come. Uma boa nutrição significa ter a combinação certa de nutrientes e calorias necessárias para um desenvolvimento saudável. Isso é muito importante, principalmente para bebês, mulheres grávidas e crianças.

Mito 3: Secas e outros desastres naturais são os culpados pela fome.  
Realidade: Comunidades que constroem sistemas de irrigação e de armazenamento e estradas para conecta-las ao centros comerciais melhoram suas colheitas. E então, essas pessoas conseguem sobreviver mesmo em tempos de seca. A natureza é apenas um dos fatores que influenciam a fome. A proporção das crises alimentares que tem relação com causas humanas mais que dobraram desde 1992. Conflitos muitas vezes estão no coração das piores crises alimentares do mundo atual.

Mito 4: A fome existe quando não há comida em supermercados. 
Realidade: As pessoas podem passar fome mesmo quando há muita comida ao redor. Muitas vezes, o problema é uma questão de acesso: falta de condições financeiras para comprar comida ou impossibilidade de ir até os mercados locais. Uma maneira de ajudar é por meio de transferências de dinheiro ou cupons eletrônicos, que dão às pessoas a habilidade para comprar comida.

Mito 5: Todas as pessoas que passam fome vivem na África. 
Realidade: No mundo, 1 bilhão de pessoas estão famintas e mais da metade vive na Ásia e no Pacífico. A fome também é um problema relevante nos Estados Unidos, onde 50 milhões de americanos enfrentam a insegurança alimentar.

Mito 6: Muitas pessoas estão famintas no meu país para eu me preocupar com a fome em outras nações.  
Realidade: Uma a cada sete pessoas no mundo não tem o que comer, o que significa que uma a cada sete não pode criar, estudar ou atingir os seus potenciais. Isso afeta a todos. A fome diminui os progressos em áreas importantes que conectam nações, como a segurança.

Mito 7: Não é fácil prever a fome e não é possível se preparar para ela. 
Realidade: Existem ferramentas para monitorar e prever tendências na produção alimentar, assim como para os preços dos alimentos. Por exemplo, o Sistema Antecipado de Alerta da Fome faz uma análise dos fatores meteorológicos e econômicos e avisa onde há a possibilidade das pessoas passarem fome.

Mito 8: A fome é basicamente um problema de saúde 
Realidade: O problema afeta também a educação e a economia. Crianças com fome sofrem para ter um foco, aprender ou até mesmo, frequentar a escola. Sem educação, é muito mais difícil para eles crescerem e contribuirem para a economia nacional. Um estudo feito na Guatemala concluiu que meninos que receberam comida fortificada antes dos três anos de idade acabaram por receber salários 46% maiores

Mito 9: As pessoas só ficam famintas durante emergências ou desastres  
Realidade: As emergências são responsáveis por apenas oito por cento da fome mundial. Quase um bilhão de pessoas estão famintas em todo o globo. Por isso, projetos de longo prazo, como programas de refeições escolares são tão importantes.

Mito 10: Há outras questões globais mais urgentes que a fome 
Realidade: Quando as populações estão famintas, as economias sofrem, as pessoas entram em conflitos e os agricultores não conseguem fazer suas plantações crescerem de forma eficaz. É preciso combater a fome para que seja possível resolver questões ambientais, econômicas e de segurança.

Mito 11: Não há nada que possamos fazer para ajudar os que passam fome 
Realidade: Há muito que pode ser feito, mesmo enquanto indivíduos. Organizações como o Programa Mundial de Alimentos precisa de apoio constante e esforços para sensibilizar as comunidades locais.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Muriqui pode ser Mascote das Olimpíadas do Rio



Muriqui pode ser o escolhido como mascote oficial das Olimpíadas RIO2016. O primata é uma espécie em extinção e ainda podemos encontrá-lo em nossas matas, como na Serra da Graminha e no Pico do Itajuru. Participe da campanha!


sábado, 19 de novembro de 2011

Movimento contra Usina Hidrelétrica de Belo Monte

A tecnologia a favor da natureza. Um movimento está se formando na internet, após a criação do Projeto Gota D’Água. A ação, organizada por artistas brasileiros, protesta contra a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, próximo ao rio Xingu, no Estado do Pará. Até a tarde desta sexta-feira (18), 100 mil pessoas já tinham aderido à causa no website do Projeto que, atualmente, soma cerca de 700 mil adeptos.
Um vídeo apresentado por vários artistas brasileiros já foi visualizado por mais de 23 milhões de internautas. Bruno Mazzeo, Marcos Palmeira, Maitê Proença, Cissa Guimarães, Ary Fontoura, Juliana Paes, Carol Castro, Nathália Dill, Dira Paes estão entre os famosos que apoiam o movimento.
Assista o vídeo e some forças nesta luta!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Santa Isabel da Hungria, Padroeira dos Franciscanos Seculares

Filha de André, rei da Hungria, nasceu em 1207. Muito jovem ainda, foi dada em casamento a Luís, landgrave da Turíngia, e dele teve três filhos. Dedicada à meditação das realidades celestes e tendo, depois da morte do marido, abraçado a pobreza, mandou construir um hospital, onde ela mesma servia os enfermos. Morreu em Marburgo, no ano de 1231.


Princesa aqui na terra,
piedosa tu reinaste
e, morto o teu marido,
a Deus te consagraste.

Expulsa do palácio,
aos pobres assistias,
buscando entre os leprosos
divinas alegrias.

Seguindo a São Francisco,
terceira te fizeste,
a púrpura trocando
por tão grosseira veste.

Juntaste aos teus três filhos
o Pobre entre os mais pobres;
nas faces dos mendigos
Jesus é que descobres!

Louvemos o Deus trino
louvemos a Trindade,
que em nossos peitos ponha
o ardor da caridade.
                                                (Ofício das Leituras)

Para conhecer um pouco mais da vida desta ilustre filha de São Francisco acesse: www.franciscanosparacadadia.blogspot.com

sábado, 5 de novembro de 2011

40 anos de Juventude Franciscana no Brasil




“A JUFRA QUE QUEREMOS SER!”
Guaratinguetá e Aparecida do Norte/SP, 30 de outubro de 2011

Dia Nacional da Juventude (DNJ)
Nós, Jufristas de todo o Brasil, reunidos em Guaratinguetá/SP, de 28 a 30 de outubro de 2011, para a celebração dos 40 anos da JUFRA do Brasil, desejamos reafirmar nossa vontade de permanecemos fiéis ao nosso carisma, “vivendo na Igreja o Evangelho segundo a forma observada e proposta por Francisco de Assis[1], porém recriando-a hoje à luz dos desafios do mundo pós-moderno, dos desafios de ser uma Igreja discípula e missionária[2], dos desafios de ser presença fraterna, consciente e desafiadora na realidade onde vivemos[3] e, por fim, à luz dos desafios que se nos apresentam, a partir da nossa própria condição de jovens.

Diante disso, reconhecemos que temos um desafio diante de nós: o de continuarmos a construir uma grande história! Para isso, estamos convencidos da força e da atualidade que tem a experiência que fez o jovem Francisco que, apesar de suas fragilidades e inquietações, soube abraçar o Evangelho de uma forma tão radical e profunda, que nos deixou como herança sua espiritualidade. Também nós, hoje, queremos acolher o que o Espírito criador e transformador nos diz, cientes de nossas fragilidades e limitações, mas também certos de que Deus também nos chama hoje a darmos uma resposta aos Jovens, à Igreja, à Família Franciscana e à sociedade.

Como resposta sincera e confiante que brota do nosso coração, queremos expressar nesta Carta, como gesto concreto da Celebração dos 40 Anos da JUFRA no Brasil, os compromissos que aqui expressamos, em vista de traçarmos um futuro ousado e criativo para a Juventude Franciscana do Brasil, um futuro no qual queremos garantir que o carisma franciscano continuará sim sendo irradiado neste país, também por nós que assumimos na JUFRA o ideal franciscano de vida. Somando-nos aos outros ramos da imensa Família Franciscana presente neste imenso Brasil, queremos aqui manifestar quais os nossos propósitos, nossos sonhos, nossas aspirações, nossos anseios, nossas inquietudes. Queremos re-significar o compromisso um dia assumido pela JUFRA do Brasil em seu Manifesto.

COM OS JOVENS
Como Jovens Franciscanos, necessitamos estar onde a juventude se faz presente, nos servindo de todos os meios disponíveis para visibilizar nossa opção de vida.  Percebemos que é possível ser santo no mundo de hoje, apesar de todos os nossos medos e contradições, porém com a certeza de que muitos jovens, às vezes sem um sentido para sua vida, podem beber da espiritualidade que temos a oferecer e encontrar em nosso carisma um luminoso ideal de vida.[4] Diante disso:
QUEREMOS SER testemunhas concretas no ambiente onde estivermos inseridos, com tudo aquilo que a nossa espiritualidade implica: alegria, serviço, compromisso e fraternidade. Enquanto Juventude Franciscana, comprometemo-nos em oferecer uma forma de vivência cristã para os outros jovens, tendo como opção preferencial evangélica aqueles marginalizados e excluídos. Como JUFRA, necessitamos estar onde a juventude se faz presente, se utilizando de todos os meios disponíveis para anunciar o Evangelho a partir de nossa opção de vida.

COM A IGREJA
Percebemos que a JUFRA é uma grande riqueza para a Igreja enquanto um espaço de resgate dos valores do Evangelho: pobreza, perdão, justiça, amor. Buscamos recomeçar sempre, reafirmando nossa opção pela vida fraterna e pelo minorismo, assumindo na Igreja e com a Igreja nossa missão de levar o rosto de Cristo aos mais necessitados. Diante disso:

QUEREMOS SER uma participação ativa na comunidade eclesial, assumindo e promovendo as mais diversas pastorais e serviços, sendo agentes de transformação na Igreja, por meio do nosso carisma e testemunho, levando a todas as pessoas o nosso ideal de vida, com o apoio da Família Franciscana e de todas as Dioceses onde nos fazemos presentes, neste imenso país.

COM A FAMÍLIA FRANCISCANA
Diante da beleza e dos diversos dons estampados nos vários ramos da Família Franciscana, precisamos assumir esta família na busca contínua por estratégias comuns em vista da formação e da convivência permanente, motivados pelo mesmo ideal de vida do jovem Francisco de Assis. De forma prática e em todos os níveis, precisamos ser incentivadores de encontros fraternos, momentos formativos e ações conjuntas em vista da ação evangelizadora na Igreja e no mundo. Diante disso:

QUEREMOS SER aqueles jovens que abraçam, com um novo vigor, o Carisma Francisclariano, com o intuito de sermos formados para a sociedade, para a igreja, para a vida. Como jovens franciscanos, comprometemo-nos a nos relacionarmos com todos os ramos da Família Franciscana, fomentando e intensificando sobretudo os laços com a Ordem Franciscana Secular (OFS), despertando em nós o desejo de professar a Regra e a Vida da OFS, como um caminho natural de nossa vocação franciscana.

COM A SOCIEDADE
Vemos nos dias de hoje uma sociedade que caminha contra os valores evangélicos, onde o mundo, o ser humano e o meio ambiente são descartáveis. Angustia-nos o individualismo, o capitalismo e o consumismo desenfreados, haja vista sermos chamados de sonhadores utópicos. Não somos tão diferentes dos outros jovens, apenas tivemos a oportunidade de conhecer o caminho do Evangelho. Sentimos o desafio de questionar de forma profética os valores contrários ao Evangelho de Jesus Cristo e de defender a família como base da civilização do amor, respeitando as diferenças e acolhendo-as para construir o Reino de Deus. Enquanto a sociedade busca o descartável, nós continuamos crendo que “Deus é o único Bem, o Sumo Bem”, por isso sentimos em nosso coração uma voz que nos diz: “Vai e reconstrói a sociedade!”. Diante disso:

QUEREMOS SER testemunhas autênticas da identidade franciscana, nos comprometendo a vivenciar a fé nas atitudes cotidianas e concretas de humildade e caridade, à luz da evangélica opção pelos pobres e oprimidos. Sendo assim, reafirmamos ser presença desafiadora na sociedade, inserindo-nos no meio popular e assumindo-o, através da relação entre fé e vida, celebração e compromisso, humanidade e tecnologia. Queremos debater, articular e desenvolver trabalhos onde se faça ecoar nossa voz para denunciar todas as formas de opressão e injustiça, e participar das lutas para a construção de uma nova sociedade, a Civilização do Amor, baseada na prática da Justiça Social e da promoção da Paz.

CONCLUSÃO
Por fim, assumindo como nossas as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, e certos de que não há realidade alguma verdadeiramente humana que não encontre eco no coração dos discípulos de Cristo[5]nós Jufristas, reunidos numa única Fraternidade Nacional para a Celebração dos seus 40 Anos, assumimos como compromisso somar forças junto às manifestações contra o descaso dos poderes públicos, fortalecer os grupos de conscientização sócio-ambiental e coleta de materiais recicláveis, participar da elaboração e controle social das políticas públicas, promover o engajamento nas diversas Pastorais Sociais e organizações populares, fomentar a Campanha da Fraternidade e o Grito dos/as Excluídos/as e, como contribuição específica da JUFRA, realizar anualmente, de 01 a 10 de dezembro, a Jornada Franciscana Nacional pelos Direitos Humanos.

O que desejamos, de coração, é que a JUFRA continue sempre se deixando questionar, se inquietar pela realidade presente, em tudo aquilo que nos propomos nesta Carta, e deixar que a audácia, a criatividade e a fidelidade dinâmica de Francisco ao Evangelho nos conduzam e nos permitam olhar com esperança o futuro da JUFRA que queremos construir no hoje de nossa história, na certeza de estarmos sempre em atitude de conversão e preparados para recomeçar!

Que Santo Antônio de Sant’Anna Galvão, Modelo de santidade para os/as franciscanos/as de todo o Brasil, e Nossa Mãe Maria, a quem recorremos sob o título de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, sob os quais nos colocamos para pedir a proteção e suas bênçãos, nos ajudem nesse caminho de construção e re-construção do Projeto de Vida que queremos firmar para a Juventude Franciscana do Brasil!

Juventude Franciscana do Brasil
 JUFRA 40 Anos – Construindo o Reino nos caminhos da História

[1] Regra da OFS, Cap. II, § 1-4. / CCGG da OFS, Cap. I, §3.
[2] Documento de Aparecida. V CELAM. CNBB. Aparecida, São Paulo: 2007. 1–3.
[3] Manifesto da JUFRA do Brasil, 09.
[4] João Paulo II, Discurso do Santo Padre àJuventudeFranciscana, 09 de maio de 1998.
[5] Constituição Pastoral Gaudium et Spes sobre a Igreja no mundo de hoje. Concílio Vaticano II.